“Ah, mas eu não sei o meu estilo, nem sei se tenho um.” Sendo o estilo pessoal um conjunto das preferências, do estilo de vida e da personalidade de cada um de nós, a resposta é: sim, você tem um estilo para chamar de seu!

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Uma publicação compartilhada por A N A M E L H A D O (@ana_melhado) em 14 de Mai, 2020 às 2:13 PDT

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“Estilo é a maneira de dizer quem você é sem precisar falar”, segundo Rachel Zoe, estilista americana. É traduzir quem somos na forma de aparência. E juntamos os traços do nosso estilo na maneira como fomos criadas, com referências do passado, no tipo de vida que levamos hoje e também naquilo que nos inspira.

Só que, muitas vezes, demoramos para identificar esses códigos –por falta de tempo e dedicação a nós mesmos, é verdade.

Investir um tempo maior ao autoconhecimento, atentar para os detalhes que compõem o nosso dia a dia e tentar adequá-los às roupas e acessórios que usamos é um caminho eficaz para fazer escolhas mais assertivas e comunicar objetivos por meio da aparência.

Confira 5 dicas para ajudar na busca do estilo próprio:

1- Vista-se (bem) para a vida que tem

Por exemplo: se você trabalha em um ambiente formal, pelo menos cinco vezes na semana, o dia todo, faz apenas o roteiro casa-trabalho (claro, sem contar esse período da pandemia), tem pouca vida social e prefere descansar aos finais de semana: adianta ter um armário forrado de roupas para sair, numa vibe balada? Não. Você precisa ter roupas e acessórios funcionais, para usar nos compromissos que tem –e não nos que sonha ter. Claro, sempre vale ter peças para compromissos especiais, mas elas precisam ocupar um lugar proporcional ao seu uso no armário. Você deve aprimorar o visual para mostrar sua melhor versão dentro do seu universo particular primeiro, para depois expandir seus horizontes. Melhor do que ficar comprando coisas para usar no futuro é adquirir peças e acessórios para melhorar o seu presente, aqui e agora.

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Uma publicação compartilhada por JULIE SARIÑANA (@sincerelyjules) em 17 de Abr, 2020 às 9:31 PDT

2- Saiba exatamente como quer ser vista

As roupas e os acessórios, com suas linhas, seus materiais e suas cores, passam mensagens e ajudam a comunicar quem somos. Dominar essa comunicação faz o vestir se tornar divertido, ao mesmo tempo que com propósito. Quer passar uma imagem mais clássica e reservada? Aposte em cores sóbrias, linhas retas, peças atemporais. Quer uma aparência mais jovial? Jeans é uma boa pedida, mesmo se combinado com peças mais formais. Quer colocar uma dose de conforto na combinação? Um par de tênis pode trazer essa mensagem. Em outras palavras, pessoas estilosas se conhecem muito bem e têm um objetivo bem delimitado. E como se chega nesse resultado? Autoinvestigação e jogo de tentativa e erro. Não tem outra fórmula.

3- Seja menos influenciada pelas tendências de moda

A cada temporada, novas tendências de moda despontam e passam a pipocar nas vitrines e nos looks do dia mundo afora. Entretanto, se você tem delimitado o seu propósito ao se vestir, não vai cair na tentação de usar uma peça neon ou uma bota branca “só porque está todo mundo usando”. Você se conhece bem e sabe o que combina com o seu estilo –e também os seus limites na hora de sair fora da caixa. Uma ou outra tendência pode até ter vez no seu armário, mas não sem ser muito pensada antes. No geral, ter um armário atemporal, com peças que atravessem as estações e vistam bem e com propósito em qualquer tempo, com apenas algumas adaptações, é uma fórmula a ser buscada por quem almeja marcar seu estilo próprio.

4- Faça compras conscientes e tenha um armário inteligente

Ter um armário que fale muito sobre você é o ápice na busca pelo estilo pessoal. Porque ali tudo vai combinar com tudo –e todo look que você montar vai transmitir o que você realmente deseja. Isso não acontece num passe de mágica, nem do dia para a noite. É um processo que envolve, após a fase de autoinvestigação, muito garimpo e compras conscientes. Conhecer o próprio armário, saber o que ele abriga e por qual motivo abriga, vai ajudar você a comprar peças e acessórios que “casam” ali, que vão combinar com a maioria das coisas que você já tem e que vão multiplicar os seus looks, versatilizando ainda mais as combinações. Aqui, as compras por impulso não têm vez –e o acúmulo também não.

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Uma publicação compartilhada por Olivia Palermo (@oliviapalermo) em 9 de Mar, 2020 às 9:15 PDT

5- Componha looks “assinatura”

Para construir um look que seja sua marca registrada, tenha em mente o que você quer valorizar na sua aparência, usando a roupa e os acessórios a seu favor. Por exemplo: você gosta das suas mãos, então que tal cuidar bem das unhas e fazer delas um ponto de impacto no seu visual, que fale bastante sobre você? Pode usar esmaltes ou acessórios como anéis e pulseiras também para marcar essa parte do corpo, respeitando e criando um estilo pessoal ali. Outro exemplo, no qual o ponto forte é uma peça que você descobriu que a valoriza e fala muito sobre você: uma camisa. Você pode variar as modelagens e as cores, trazendo atitude para o visual mais formal, e fazer da camisa seu uniforme. Pode até virar uma referência e inspiração entre os colegas de trabalho quando esse for o assunto. Isso só vai reforçar a sua marca pessoal, pode ter certeza.

Gostou das dicas? Que tal colocá-las em prática para definir melhor o seu estilo?

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Pois bem. Corta para 2020, pandemia de coronavírus, isolamento social em andamento e muita gente trabalhando de casa com o auxílio da tecnologia. Entre reuniões virtuais no home office, você pode se arrumar da cabeça aos pés — ou não.

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Alguns cuidados com o rosto, cabelo, colo e até com as mãos podem dar o tom que você precisa para enfrentar essa nova rotina corporativa.

Você pode preservar o conforto do look, mas com pitadas de estilo na parte do corpo que realmente aparece: a superior.

Além de fazer você se sentir melhor e mais produtiva, se arrumar para o trabalho comunica consideração e respeito ao outro (ou outros).

Veja a seguir dicas para aparecer “bem no vídeo”:

Acessórios

Capriche no uso de acessórios para valorizar seu rosto e impor seu estilo mesmo à distância. Apenas tome cuidado com a adequação ao compromisso que te aguarda: mais ou menos formal equivale a mais ou menos discreto.

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Uma publicação compartilhada por Camila Coutinho (@camilacoutinho) em 29 de Abr, 2020 às 5:25 PDT

Cabelo

Cuide para que seus cabelos estejam sempre arrumados ao se comunicar por vídeo com os colegas de trabalho. Você pode usá-los soltos (desde que estejam limpos e escovados) ou presos e até com penteados simples.

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Uma publicação compartilhada por vânia goy (@vaniagoy) em 16 de Abr, 2020 às 4:23 PDT

Maquiagem

Não é preciso “rebocar” o rosto com maquiagem pesada durante a quarentena e o home office, mas você pode fazer o uso sim de um combo leve, com corretivo, blush, máscara de cílios e batom, por exemplo, para valorizar a sua beleza.

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Uma publicação compartilhada por HELENA LUNARDELLI (@helena_lunardelli) em 11 de Mar, 2020 às 7:32 PDT

Peças

Pense e escolha com carinho e cuidado a peça superior que vai vestir, porque ela vai ser a protagonista do seu look. Preste atenção em decotes, golas, mangas, cores e estampas para chamar atenção na medida.

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Uma publicação compartilhada por Silvia Poppovic (@silviapoppovic) em 21 de Abr, 2020 às 7:49 PDT

Acessórios para cabelo

Você pode se arriscar em acessórios de cabelo também como mais uma informação ao compor o visual que realmente vai “dar as caras”. Grampos, presilhas, tiaras, scrunchy (ou frufrus), etc, podem deixar o visual mais rico e até divertido.

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Uma publicação compartilhada por Martina Ritter (@martinaritter) em 10 de Nov, 2019 às 3:56 PST

Mãos que falam

Se o enquadramento vai mostrar suas mãos (ou se você também se comunica com elas), lembre-se de manter as unhas minimamente arrumadas e de usar acessórios que enfeitem essa região, como anéis e pulseiras.

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Uma publicação compartilhada por BRU FIORETI (@brufioreti) em 30 de Jan, 2020 às 3:09 PST

Óculos

Um belo par de óculos de grau também ajuda a manter sua imagem “corporativa” em dia. Se escolhidas corretamente, elas só trazem pontos positivos à sua imagem. Só fique atenta para que as lentes não causem reflexo e atrapalhem a comunicação visual.

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Uma publicação compartilhada por Carolina Ferraz (@carolinaferraz) em 16 de Ago, 2019 às 7:00 PDT

Lenço

Amarrar um lenço no pescoço, nos cabelos ou no punho também é uma forma de enriquecer sua imagem de forma simples e prática. Forme combinações de cores harmônicas com a peça que vem logo abaixo e sinta-se arrumada para enfrentar o dia de trabalho.

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Uma publicação compartilhada por Consuelo Blocker (@consueloblocker) em 22 de Abr, 2020 às 1:31 PDT

Que tal tentar aplicar essas dicas no home office?

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Veja a seguir outras alternativas de calça para vestir e até se sentir mais moderna e estilosa dentro de casa — seja para o home office, o descanso ou o lazer.

Legging

Podem ser as de academia, com estampas e cores mais intensas, ou as mais clássicas, em cores únicas e neutras. Tudo depende de quais tarefas você precisa desempenhar e o grau de formalidade delas. Dá pra compor looks de trabalho, com uma camisa ou um tricot, ou um visual mais despojado, com tênis e camiseta também.

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Uma publicação compartilhada por Ju Romano (@ju_romano) em 14 de Fev, 2020 às 7:22 PST

Pantalona

Outra possibilidade que pode proporcionar elegância e conforto ao mesmo tempo é a pantalona, por apresentar modelagem ampla nas pernas, que facilitam o movimento. A escolha do tecido é a chave: opte pelos mais fluidos, que proporcionem a leveza que você precisa para enfrentar o confinamento. Mas, se precisar participar de uma reunião de trabalho, resgate a de alfaiataria.

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Uma publicação compartilhada por Aimee Song (@aimeesong) em 19 de Abr, 2020 às 2:03 PDT

Slouchy

O nome parece estranho e desconhecido, mas essa calça já estava por todo canto antes da quarentena: looks das fashionistas, vitrines de lojas e editoriais de revistas de moda. Parente da mom e da baggy jeans, a slouchy tem um ar desleixado, a barra mais justa, mas bastante volume nas pernas. É o que há de mais atual em termos de modelagem.

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Uma publicação compartilhada por Alice Wegmann (@alice.weg) em 15 de Fev, 2020 às 3:51 PST

Baggy

Ampla em todo o comprimento, do quadril às pernas: essa é a marca registrada da calça baggy, que já foi sucesso na década de 1990 e voltou a dar as caras, no maior estilo “quanto maior, melhor”. A cintura baixa pode ou não acompanhar esse retorno, mas a característica que chama atenção no momento e a torna uma alternativa é o conforto, mesmo em jeans.

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Uma publicação compartilhada por Hailey Baldwin Bieber Style (@haileybstyle) em 21 de Fev, 2020 às 10:56 PST

Jogging

A calça jogging faz aquele estilo esportivo, que pode evoluir para o chique dependendo do tecido de que é composta e dos acompanhamentos escolhidos. Antes feito somente de moletom, o modelo ganhou versões de alfaiataria, couro e jeans. Sua marca registrada é a cintura e o tornozelo marcados com elástico. Ótima opção para vestir na quarentena.

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Uma publicação compartilhada por Caroline Ribeiro/Carol Ribeiro (@caropita) em 30 de Abr, 2020 às 1:08 PDT

Wide

A calça wide conquistou muita gente com sua cintura no lugar (ou mais alta), pernas amplas (menos que a pantalona) e barra rente ao chão. Fora de casa, ela cai bem com salto. Mas, nada impede de usar na quarentena com tênis, papete, mocassim ou outras alternativas de sapato baixo. Falando em tecido, opções não faltam, como jeans, malha, sarja e crepe.

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Uma publicação compartilhada por Rebeka Guerra (@rebeka) em 26 de Fev, 2020 às 4:13 PST

Pantacourt

Esse modelo de calça ainda divide opiniões, mas quem decide usar ganha em versatilidade, porque ela se adequa a diferentes propostas e proporciona muitas combinações. Escolha as de tecido mais maleáveis, que não marcam o corpo ao sentar, como as de malha. Aproveite para testar novas combinações em casa, seja de estampas ou cores diferentes.

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Uma publicação compartilhada por Carla Lemos | Moda e Feminismo (@modices) em 20 de Jan, 2020 às 5:56 PST

E aí, qual é o seu tipo preferido?

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Foto: Getty Images

Depois dos últimos posts em que foi abordada a nossa relação com o armário nessa quarentena, tenho recebido mensagens e feedbacks que mostram que nunca estivemos tão atentos aos nossos excessos.

A pandemia e seu necessário confinamento têm mostrado que precisamos de muito menos para viver e feito muita gente repensar as relações com o consumo. Afinal, o momento pede atenção ao que é essencial — e nada mais.

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Se o ato de vestir cumpre um papel nas relações sociais, a suspensão (mesmo que temporária) dessa convivência e troca diária, seja no trabalho ou no lazer, acendeu um sinal de alerta.

Por quê e para que eu me visto? Tudo o que eu tenho dentro do guarda-roupa assume qual função nesse novo formato? Será que eu preciso ter tanto? Ou poderia escolher melhor e ter menos?

Além disso, algumas questões sobre a cadeia produtiva e a ética desse segmento ganharam força. Quem produz as minhas roupas? Estou colaborando para sustentar que tipo de sistema? Há um equilíbrio entre todas as peças desse jogo?

As respostas para essas questões mostram que o consumidor busca saídas mais conscientes e sustentáveis para o que consome. Sabemos que não é de hoje. Mas, com a imposição de um novo “normal” às pressas, as mudanças (tanto de pensamento como de atitudes) parecem ter ficado ainda mais urgentes.

Quem nunca sentiu aquela sensação de “não ter roupa”, mesmo tendo um guarda-roupa cheio à sua frente? Isso porque compramos sem propósito, por impulso, grande parte das vezes. Estamos tão imersos em nossas rotinas, ligados no piloto automático, que usamos nosso armário como um depósito. Não apenas de peças e acessórios, mas também de emoções.

Estamos felizes com uma promoção no trabalho? Compramos. Ficamos tristes com um término de relacionamento? Compramos. Como uma válvula de escape, abrigamos ali nossas inseguranças e incertezas que, na maioria das vezes, culminam no acúmulo. O comprar anda de mãos dadas com nossas alegrias e frustrações — e isso não é nem de longe saudável.

Inevitavelmente, quem se propõe a repensar sua imagem nesse momento de quarentena se depara com essa realidade, que sempre esteve ali, mas que a nebulosidade da “vida corrida” tentava tapar.

Consumo consciente não deve ser encarado como mais uma expressão que está na moda. Deve ser praticado nas escolhas que fazemos independentemente do bom ou mau humor do dia.

O período é de grandes incertezas, seja para as marcas, seja para os consumidores. Todos estão aprendendo a lidar com algo totalmente novo, que apareceu sem aviso prévio.

Será que ainda é cedo para dizer que sairemos diferentes de tudo isso? Ou novos paradigmas vieram mesmo para ficar?

Fica aqui um convite para a reflexão.

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O tecido em lã, algodão ou poliéster dá forma a calças e blusões dos mais básicos aos mais elaborados, para todos os gostos e bolsos, e proporciona movimento e sensação de bem-estar para enfrentar a quarentena.

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Marcas nacionais e internacionais estão, inclusive, se adequando à nova realidade e apostando em coleções especiais para quem está em casa, quer conforto, mas não pensa em deixar o estilo de lado.

Corte e modelagem diferenciada, além de detalhes como bordados e aplicações, dão o tom das peças do momento.

Veja inspirações para usar moletom durante a quarentena:

Conjunto

Os conjuntos de moletom são uma aposta certeira para quem busca conforto para o corpo todo. E ainda rendem bons looks se usados separadamente. E multiplicação no armário é tudo o que a gente quer, né?

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Uma publicação compartilhada por Maria Helena Bordon Meireles (@helenabordon) em 12 de Abr, 2020 às 4:16 PDT

Com cropped

Já experimentou usar sua calça de moletom com um cropped na parte de cima? É uma forma de atualizar o visual apostando em uma peça mais moderna. Para complementar — e esquentar, insira uma terceira peça.

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Uma publicação compartilhada por Uma Garota Gorda (@gabimenezes) em 13 de Fev, 2020 às 6:05 PST

Básico

Com camiseta branca e tênis, a calça de moletom substitui o já consagrado combo com jeans — só que com mais conforto. Deixe o diferencial para um acessório, que pode ser de uma meia colorida a um colar representativo.

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Uma publicação compartilhada por Mayara Brum (@maybrumm) em 13 de Dez, 2019 às 4:44 PST

De olho na meia

Se a calça de moletom tiver punho na barra, a escolha da meia pode dar o toque de estilo que você busca. Aproveite para usar o que tem guardado, solte a imaginação e monte uma composição divertida ou até old school.

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Uma publicação compartilhada por Vic Hollo (@vicqueen) em 27 de Mar, 2020 às 7:17 PDT

Peça única

E como dentro de casa não fica tão frio assim, você nem precisa se preocupar com o que colocar por baixo. Use o blusão como peça única (no máximo com um top confortável) e enfeite o colo com acessórios.

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Uma publicação compartilhada por Caroline Daur (@carodaur) em 7 de Abr, 2020 às 1:44 PDT

Mix 

Que tal misturar uma peça de moletom com outra similar nos quesitos conforto e temperatura? Um tricot mais larguinho pode formar um belo par e dar um charme especial ao look de ficar em casa.

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Uma publicação compartilhada por Consuelo Blocker (@consueloblocker) em 31 de Mar, 2020 às 11:51 PDT

Ponto de cor

Colocar uma peça bem colorida ajuda a levantar o astral nesses dias de incerteza que estamos enfrentando. Se, mesmo em casa, a insegurança bater, combine com peças mais neutras e acessórios mais discretos.

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Uma publicação compartilhada por Anna Carolina Bassi (@annacarolinabassi) em 16 de Abr, 2020 às 8:09 PDT

Estampas

Experimentar estampas novas ou misturar estampas diferentes não é para todo mundo. Mas, se você tem vontade de ousar mais nas combinações, aproveite que está em casa  — de moletom — e invista no mix and macth!

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Uma publicação compartilhada por FERNANDA MOTTA (@fernandamottaoficial) em 5 de Abr, 2020 às 5:22 PDT

E aí, já aderiu aos looks com moletom nesta quarentena?

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Da roupa de trabalho, passando pelo visual descontraído do dia a dia e chegando até o pijama, uma camiseta pode ser uma ótima companheira e aquela peça curinga em tempos de confinamento.

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Veja dicas para usar mais a sua camiseta durante esse período em casa:

Office look

Para quem está mantendo a rotina de trabalho e que não pode (nem quer) deixar o dresscode de lado, que tal trocar a camisa ou o tricot, que ajudam a compor um look mais sisudo, por um camiseta? Se optar por uma básica e lisa, vai conseguir equilibrar a aparência para as condições atuais: produtiva, mas com conforto e casualidade.

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Uma publicação compartilhada por Carolina Ferraz (@carolinaferraz) em 11 de Mar, 2020 às 2:31 PDT

Monocromático

Outra forma de usar uma camiseta para enfrentar a rotina diária, que envolve o trabalho, a família e a casa, é optar por um look monocromático (de uma cor só). Seja qual for a cor escolhida, essa opção transparece ao mesmo tempo simplicidade e elegância e é fácil de montar. Os mais claros, de quebra, ainda trazem leveza — tudo o que precisamos nesta fase.

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Uma publicação compartilhada por Francesca Monfrinatti (@francesca) em 10 de Jun, 2019 às 9:07 PDT

Combo de sucesso

Nada de novo no radar: combinar sua camiseta com jeans é uma receita infalível para quem busca um ar descontraído para o período do confinamento em casa. Opte por uma peça mais folgada (mom jeans, baggy, oversized) ou que tenha elastano na composição em nome do conforto.

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Uma publicação compartilhada por Camille Charriere (@camillecharriere) em 8 de Mar, 2020 às 7:00 PDT

Sobreposição

Uma forma inteligente de fazer a camiseta render mais é usando e abusando das sobreposições. Você consegue construir camadas — técnica que, inclusive, tem tudo a ver com os dias de outono, quando o temômetro oscila bem. Por baixo, por cima… vale experimentar e chegar a um look que tenha tudo a ver com o seu dia!

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Uma publicação compartilhada por Thais Farage (@thaisfarage) em 11 de Abr, 2020 às 2:05 PDT

Mensagens

Que as camisetas com escritos e frases de efeito (lettering) vieram pra ficar não é novidade. Desde que elas digam algo sobre você, sua personalidade ou estado de espírito, são peças perfeitas para aqueles dias que você quer transmitir o que está pensando sem precisar falar muito. Aí, o acompanhamento é secundário.

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Uma publicação compartilhada por Samara Felippo (@sfelippo) em 10 de Mar, 2020 às 1:09 PDT

Lazer

Esperando aquela live do artista que você adora, ou preparando um jantarzinho especial a dois, ou ainda organizando um encontro virtual com os amigos para curtir o feriado? A camiseta pode ser também a sua companheira desses momentos especiais! Para montar o resto do look com muito estilo, se joga nos acessórios, investe no cabelo e na maquiagem e aproveita para espairecer!

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Uma publicação compartilhada por Gabriela Pugliesi (@gabrielapugliesi) em 11 de Mar, 2020 às 8:46 PDT

Conjuntinho

Que tal resgatar aqueles combos de camiseta “tal mãe, tal filho (a) (s)” e preparar uma sessão de fotos bem bacana com a família? Pode ser uma atividade para se fazer durante um final de semana, por exemplo, quando os horários ficam mais flexíveis e todo mundo procura atividades diferentes para entreter. Pode ocupar (e divertir) todo mundo por um tempo.

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Uma publicação compartilhada por Bella Falconi (@bellafalconi) em 5 de Abr, 2020 às 12:31 PDT

Pijama

Tem muita gente que usa uma camiseta para dormir. E está tudo bem também! Escolha as mais soltinhas, até em números maiores — pode ser do parceiro ou parceira, atente para que não tenham etiquetas grandes que possam incomodar e nem estampas e bordados em alto relevo que cutuquem o corpo durante o sono. E bons sonhos!

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Uma publicação compartilhada por JULIA FARIA (@juliafaria) em 20 de Set, 2019 às 5:22 PDT

Que tal montar várias propostas com camiseta durante a quarentena?

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Alexa Chung   Reprodução/Instagram

Vestir-se para enfrentar a quarentena em casa tem deixado muita gente confusa. Quando os nossos compromissos externos se tornaram escassos e passamos os dias na companhia da nossa própria intimidade (ou de familiares, no máximo), encontrar o equilíbrio entre um visual minimamente arrumado e confortável virou tarefa difícil.

Isso porque a roupa para essa nova rotina deve ser apresentável, mas também proporcionar conforto e movimento para as diversas tarefas do dia, que podem incluir home office, afazeres domésticos e familiares, prática de exercício indoor e momentos de lazer, por exemplo.

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Do pijama ao dresscode do trabalho à distância, veja dicas do que usar durante a quarentena em casa com o objetivo de continuar cuidando de si, para que sua produtividade, autoconfiança e até autoestima não se abalem:

Pijama

A quarentena pode te convencer, de uma vez por todas, que vale a pena atentar para o pijama que você usa. Preste atenção no que te deixa confortável para dormir ou passar um day off e invista em modelos que proporcionem essa sensação. Estamos falando de tecidos, modelos e acabamentos que fazem a diferença, mas que, no dia a dia, podem passar despercebidos. Pijama e desleixo não precisam ser sinônimos.

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Uma publicação compartilhada por HELENA LUNARDELLI (@helena_lunardelli) em 29 de Mar, 2020 às 8:51 PDT

Ginástica real

Tem muita gente que não precisa se preocupar com o dresscode na quarentena e está usando a tática de passar o dia com roupa de ginástica — e por alguns bons motivos. Além do conforto, elas são coloridas e trazem um bom astral para o seu dia, não deixam você se “esquecer” de se exercitar e dão pouca manutenção: são fáceis de lavar e a maioria não precisa nem ser passada. Um combo bem sedutor para os tempos atuais.

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Uma publicação compartilhada por Luiza Sobral (@luizabsobral) em 4 de Abr, 2020 às 12:33 PDT

Ginástica adaptada

Também é possível montar looks casuais com peças de ginástica. As leggings são um bom exemplo disso, pois proporcionam conforto para todas as atividades que precisam ser realizadas em casa e, com adaptações simples, se encaixam em propostas bem diferentes. Você pode montar um look informal, com tênis e tricot, ou até um corporativo, com camisa e blazers mais longos e um oxford ou mocassim, para substituir o salto.

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Uma publicação compartilhada por Bia Paes de Barros (@biapaesdebarros) em 25 de Mar, 2020 às 9:17 PDT

Casual

É o momento de substituir a cintura marcada e o corte rente ao corpo. O segredo de uma roupa gostosa e arrumada para passar o dia em casa corresponde a dois itens: tecido e modelagem da peça. Esqueça um pouco os materiais têxteis mais encorpados e opte pelos maleáveis (algodão, moletom, viscose, malha), que proporcionem liberdade de movimento, e por modelagens mais soltas e amplas. Que tal se arriscar na moda oversized?

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Uma publicação compartilhada por Consuelo Blocker (@consueloblocker) em 6 de Abr, 2020 às 3:59 PDT

Criativo

Você pode aproveitar que está em casa para fazer misturas confortáveis mais inusitadas e experimentar acessórios que fogem do seu “normal” para ver como se sente. Quem sabe não é uma oportunidade para descobrir novos gostos e sentir-se mais à vontade para ousar nas cores, estampas, padronagens e modelagens quando a quarentena terminar?

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Uma publicação compartilhada por Isabella Fiorentino Hawilla (@isabellafiorentino) em 16 de Ago, 2018 às 9:07 PDT

Arrumado

Nada impede que você se produza para curtir uma noite especial – mesmo que em casa! E isso vale não só para quem está com companhia, mas para quem está passando pelo isolamento sozinha também. Você pode caprichar no look para encontrar os amigos virtualmente, por exemplo. Saia um pouco da rotina e se permita um pouco de diversão. Vista aquele look que levanta o seu astral, capricha na make e no cabelo e aproveite!

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Uma publicação compartilhada por CAMILA COELHO (@camilacoelho) em 27 de Mar, 2020 às 5:53 PDT

E aí, como você tem se vestido para ficar em casa durante essa quarentena?

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Tem muita gente aproveitando a quarentena para redescobrir a própria casa, as próprias coisas — e percebendo que não precisa ter tanto para viver bem. Principalmente no armário.

Por isso, pode ser um bom momento para praticar “aquele” desapego.

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• Veja dicas para redescobrir peças e acessórios nesta quarentena
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Veja uma sugestão de passo a passo para otimizar seu guarda-roupa e “desapegar geral” nesta quarentena:

Prepare o psicológico

O ato de desapegar não tem relação só com o número de peças que temos no armário e como fazer para diminuir e otimizar isso. As roupas geram apego porque nos trazem memórias, reacendem desejos, demonstram esforços e muitas outras sensações. Por isso, respire fundo e prepare-se. Pode ser que a decisão de mexer no guarda-roupa mexa também com as suas emoções.

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Uma publicação compartilhada por Fernanda Paes Leme (@fepaesleme) em 21 de Mar, 2020 às 9:54 PDT

Cuide do ambiente

Tenha em mente que o processo é demorado — isso se você quer fazer um desapego consciente e criterioso. Então, deixe o ambiente o mais confortável possível: iluminado, arejado (abra a janela ou ligue ventilador ou ar-condicionado), coloque uma playlist bacana, deixe uma bebida a postos (desde água até um vinho) e até prepare um petisco. Com algumas atitudes simples, você consegue deixar o ambiente mais convidativo e mergulhar de verdade na tarefa.

Foco

Reserve algumas horas ou até o dia todo para esta atividade. Não marque nenhum compromisso (mesmo que virtual) e tente se isolar (ainda mais) dentro de casa, avisando quem mora com você que precisa desse tempo sozinha. Dê um tempo no noticiário e também nos grupos de WhatsApp. Esse “detox” tecnológico pode ser também um aliado contra a ansiedade em tempos de isolamento social. Você verá como tudo fica mais produtivo.

Deixe à mostra seu objetivo

Qual o seu objetivo de imagem? Como gostaria de se sentir ao se vestir? E como gostaria de ser vista? Você pode fazer um desenho, um moodboard, escrever adjetivos ou frases que te lembrem do seu objetivo para ajudar durante o processo de desapego. Vale deixar isso bem à mostra para consultar sempre que tiver dúvidas sobre uma peça, acessório ou look, se deve continuar ou não no seu armário e por qual motivo.

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Uma publicação compartilhada por JULIA FARIA (@juliafaria) em 17 de Mar, 2020 às 2:35 PDT

Divida por tipo de peça

Para não fazer aquela bagunça física e também mental, setorize o desapego por peças. Por exemplo: separe todos os seus vestidos e inicie a triagem. Quando acabar, faça o mesmo com as calças. Na sequência, pegue as blusas. Várias peças parecidas vão aparecer nessa hora e você terá como fazer um comparativo mais preciso. É importante fazer o desapego de forma organizada para que você enxergue realmente tudo que tem e tome as decisões de descartar ou guardar com segurança.

Prove sem preguiça

Não existe melhor jeito de saber o que vale a pena ficar no armário: só experimentando. E o experimentar vale para duas coisas: saber se a roupa realmente serve e veste bem, e também descobrir como você pode combiná-la com o resto do seu guarda-roupa. Você pode até tirar fotos com o celular se montar algo bacana e quiser se lembrar para replicar depois. Nesta etapa, o exercício é físico e também mental. Ao final do processo, o desapego ainda vai ter valido por uma aula de ginástica, com tanto tira, põe, agacha e levanta.

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Uma publicação compartilhada por Victória Rocha (@viihrocha) em 1 de Fev, 2020 às 3:32 PST

Critérios

Decidir o que fica e o que sai de um guarda-roupa é algo muito pessoal, pois só nós sabemos porque escolhemos, em algum momento, ter aquilo e por qual motivo. Mas, você pode usar alguns critérios técnicos para ajudar nessa decisão, como:

1. numeração (se está de acordo com seu corpo atual)
2. cor (se valoriza a sua beleza, tendo ou não feito o teste de coloração pessoal e usando sua intuição)
3. material (se é agradável de vestir — e se pra você isso for importante)
4. propósito (se é adequado para a vida que você leva, ou seja, não adianta ter um monte de roupa de balada se você não é muito de sair à noite)
5. tempo de uso (se está novo ou meio batido, pedindo para sair)
6. frequência de uso (se perguntar quando foi a última vez que o item foi utilizado e tiver como resposta um ‘não me lembro’, ‘faz mais de seis meses’, pode ser a resposta que faltava para o descarte)
7. atualidade (se é algo atemporal ou datado, cuja modinha ficou ultrapassada)

Os três montes

Enquanto vai tomando as decisões, empilhe as peças e os acessórios em três montes: o que eu vou usar, o que eu vou consertar, o que eu vou doar ou vender. Existem várias possibilidades para dar um novo rumo ao que você decidiu se desfazer. Você pode começar oferecendo a familiares e amigos ou acabar doando para bazares e instituições de caridade, vendendo para brechós e até montando uma lojinha online para comercializar as peças.

E aí, vai se preparar para seguir esse roteiro e praticar o desapego durante essa quarentena?

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E, já que o assunto é o armário, a ideia deste post é que você redescubra peças e acessórios que estão lá dentro, meio esquecidos, e coloque no uso de forma diferente, com novas ideias.

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Uma publicação compartilhada por Marcella Tranchesi (@matranchesi) em 20 de Mar, 2020 às 5:02 PDT

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Encostamos peças por vários motivos, entre eles porque trazem algum defeito, precisam de ajustes, não gostamos do modelo, tecido ou cor, não fazem mais o nosso estilo, ficaram desatualizadas, já temos muita coisa dentro do armário ou até porque o item ficou “perdido” no fundo de alguma gaveta e acabou esquecido.

Vou enumerar algumas dicas para redescobrir peças e acessórios e, ao final da quarentena, ter coisas “novas” para usar por aí:

1- Truques de estilo

Talvez você se depare com roupas ou acessórios de que não goste na versão original, do jeitinho que vieram “de fábrica”. Mas, e se você encontrasse novas formas de usar essas peças? Uma barra desfiada, uma manga dobrada, por dentro, por fora, no avesso, com o botão aberto, com um ombro caído, com um nozinho, acinturado… seja criativo e enxergue a peça além de como ela foi confeccionada! Além de dar o seu toque especial, vai conseguir montar um visual com personalidade.

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Uma publicação compartilhada por Anna Fasano (@annarfasano) em 12 de Dez, 2019 às 1:53 PST

2- Pequenas reformas

Aproveite esse tempo para experimentar peças que estão escanteadas por falta de ajustes e reformas. Se sabe como fazer o concerto e se for coisa simples, como um rasgo pequeno, um descosturado leve ou um botão pra pregar,  invista um tempo nisso e ganhe a peça de volta. Se forem problemas mais complexos e não sentir segurança para consertar sozinha, faça uma sacola para levar na costureira assim que o isolamento terminar.  Mas, conserte antes de decidir comprar algo novo! Seja consciente!

3- Acessórios à vista

Tire todos os seus acessórios do guarda-roupa e das gavetas e espalhe no chão ou em cima da cama. Olhe com atenção tudo o que tem. Tenho certeza que vai se surpreender com brincos, colares e cintos que nem lembrava mais que tinha! Ache um jeito de deixá-los mais expostos e arrumados para que estejam sempre à mão na hora de incrementar um look. Eles são o grande ponto de apoio dos truques de estilo que falamos acima e têm o poder de transformar um look de forma rápida, sem muito esforço. Aproveite para jogar fora o que estiver quebrado e não tiver conserto e o que estiver desparceirado.

4- Lingeries, beachwear e ginástica

Nem pense em deixar de lado esses itens. Aliás, o que vale fazer é aproveitá-los nos looks do dia a dia também. Bodies de renda, por exemplo, podem fazer parte de uma combinação mais casual, com jeans e tênis. Maiôs podem substituir blusas e serem usados até com alfaiataria. E que tal levar os tops de ginástica para passear longe da academia, acrescentando uma terceira peça para o outono, quando as temperaturas são mais amenas? A ideia é uma só: não limite o uso da peça apenas para determinados ambientes; faça o armário render!

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Uma publicação compartilhada por Camila Guper (@camilaguper) em 12 de Nov, 2019 às 2:08 PST

5- Tingimento

A questão da cor é um motivo bem comum para encalhar peças no armário. Muitas vezes, compramos uma peça no impulso ou ganhamos algo cuja cor não gostamos, não nos sentimos bem ou até não esteja na nossa cartela de cores (para quem já fez o teste e descobriu a sua). Mas, você gosta de outros aspectos do produto, como corte, modelagem, marca, tecido, etc, e não gostaria de se desfazer daquilo. Se achar que vale a pena, que tal tingir a peça de outra cor? É um recurso que usamos pouco, mas que pode ser a solução nestes e outros casos, como para camuflar manchas.

E aí, pronta para ganhar “novas peças” diretamente do seu próprio guarda-roupa?

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É hora de se cuidar — e cuidar dos outros. Não é facil. Não será facil. Mas, é extremamente necessário.

Como também é necessário não esquecer de si. Não é porque a vida social pediu uma pausa que é preciso parar de se cuidar, se vestir, porque “ninguém vai me ver mesmo”, “só vou ficar em casa”.

É hora de aproveitar para refletir: “eu me visto pra quem? eu me cuido para quem?”. E chegar à conclusão de que você se cuida e se veste para si mesmo, para se agradar, vai contribuir (e muito!) para que os cuidados com sua imagem e estilo continuem, mesmo em uma época de reclusão e pouca exposição.

Então, o que você pode fazer neste quesito durante a quarentena? Trago dicas, confira!

Autoimagem

Vá para a frente do espelho. Olhe-se com cuidado, carinho e generosidade. O que você mais gosta em você? E o que menos gosta? Consegue explicar por quê sente isso? E o que faz com esse sentimento no dia a dia? Ele te impede de vestir algo? Ele te estimula a usar determinadas peças? O que você faz para melhorar aquilo que não gosta? E o que você faz para manter ou melhorar aquilo que mais gosta?

Seja positivo ou negativo o saldo dessa conversa franca com o espelho, ele é muito necessário. Questões com o corpo norteiam a forma como nos vestimos e nos apresentamos para o mundo. Ligados no modo automático da rotina diária, deixamos de lado essa autoanálise, e passamos a conviver com várias crenças limitantes na hora do vestir antes mesmo de tentar entender (e resolver) tais conflitos. Por isso, aproveite este tempo para ser sincero consigo mesmo e pontuar problemas e possíveis soluções para a sua imagem.

(Foto: iStock)

Reflexão

Abra seu guarda-roupa. Olhe para tudo que tem dentro dele. Você se enxerga ali? As roupas e acessórios que ele abriga representam quem você é? Comunicam o que você deseja? Pode ser que você responda a estas perguntas de forma rápida, pode ser que demore mais tempo. Tenha calma e reflita sobre uma coisa que ocupa boa parte do seu tempo, mas que damos pouca atenção se comparado com outras atividades. Mas, o fato é: você se veste todos os dias! Então, como poderia deixar essa rotina mais leve, mais prática? Como eu poderia melhorar meu armário? Como deixá-lo mais funcional? Aproveite o momento para fazer um checklist do que você tem de mais, de menos, o que poderia ter, o que poderia desapegar. Guarde essa lista para um momento futuro. Você vai precisar!

Otimização

Depois dessa análise bastante criteriosa, que tal tirar do guarda-roupa o que não te traz mais felicidade? Porque é exatamente isso que, no final das contas, uma roupa deve te trazer! Peças de tamanhos errados que você pretende usar quando emagrecer ou engordar, peças compradas no impulso que você já tentou usar e na hora H acaba tirando, peças com defeito que você diz que uma hora vai mandar consertar (e esse dia nunca chega), peças que você ganhou e não gostou, mas que por algum motivo não se desfaz… Resumindo: peças PARADAS dentro do armário. Dê uma oportunidade para que elas sirvam para outra pessoa, que deixem outro alguém feliz, em outro lugar. Só assim, você vai conseguir melhorar o fluxo dentro do seu próprio guarda-roupa.

Arrumação

Agora é hora do trabalho braçal, que vai valer por uma atividade física — pode apostar! Tire tudo do armário, tudo que está pendurado, tudo que está nas gavetas, nas prateleiras e reorganize. Separe o que deve ficar pendurado e o que pode ser dobrado, o que você usa mais e deve ficar mais acessível, o que você usa menos e pode ficar mais escondido. Lembrando que o que você não vê, você não usa! Faça uma triagem dos cabides também — eles são parte importante da arrumação e devem estar em dia. Arrume os sapatos de forma que consiga enxergar tudo o que tem e possa usar tudo o que tem! Nessa hora, com certeza, você vai sentir necessidade de tirar mais peças — e isso é ótimo! O ideal é só deixar o que você realmente gosta e sente prazer em usar.

(Foto: iStock)

Vista-se

Não é porque você está trabalhando de casa que precisa ficar de pijama o dia todo. Aliás, isso é tudo o que você não precisa, não deve fazer. Vista-se como se fosse sair para o trabalho. Claro, você não precisa ficar de salto alto dentro de casa se não quiser. Mas, se usar o salto vai te fazer bem e ajudar psicologicamente a realizar o trabalho que precisa, vai fundo! Dá pra mesclar conforto e adequação numa hora dessas também. Faça uma trocas, misture peças formais com casuais e encontre o seu tom.

Aposto que você vai se sentir mais disposto, mais confiante para desenvolver as tarefas que precisa. Além disso, você estará preparado para participar de alguma reunião online e passará a mesma credibilidade de quando estava presencialmente. Existem vários estudos que dizem o quanto o fato de você se arrumar estimula a produtividade. E aí, como você está vestido hoje?

Cuidados

Sabe aquele monte de amostra grátis de produtos que temos na gaveta? Máscaras faciais que nunca temos tempo de fazer? Aquela base de fortalecimento para experimentar nas unhas? O sérum novo para passar na pele? Um esfoliante que comprou e esqueceu de usar? Pois a hora é agora! Inclusive é uma oportunidade para você repensar as marcas que tem usado, os processos, se estão funcionando no dia a dia, se precisam mudar.

Aproveite também para limpar a área onde guarda tudo isso, tirar os produtos vencidos e aqueles que você não se adaptou. Energia parada não leva a nada! Procure ler mais sobre dicas de beleza também e organizar na agenda um momento para se cuidar, para se curtir. Tomar um bom banho todos os dias e relaxar um pouco também pode fazer parte desse ritual, já que a correria do dia a dia deu uma freada.

Cara limpa x make

Intensificando a rotina de beleza e mantendo a pele bem hidratada, talvez você tenha vontade de dar umas férias para a maquiagem e deixar a cara limpa. Tudo bem. E tudo bem também se você achar que merece um corretivo, uma máscara de cílios e um gloss, mesmo para ficar em casa de boa. Cada um sabe da sua necessidade. Talvez só não seja necessário fazer maquiagens mais elaboradas, cheias de camadas, contornos e sombras — mas se quiser fazer também para treinar e passar um pouco o tempo, nada mal. Quem sabe até gravar uns tutoriais para compartilhar com as amigas ou nas redes sociais. Já pensou nisso? Se fizer bem, que mal tem?

(Reprodução Instagram)

Movimente-se

Sim, não dá pra ir na academia (nem no parque e nem na praça) para fazer exercícios. Mas, isso não pode ser desculpa para você passar o dia todo no sofá. É importante continuar a se movimentar neste período, para manter a saúde em dia (do corpo e da mente) e preservar a imunidade. Aproveite para realizar as tarefas domésticas com disposição e já movimentar o corpo. Além disso, tem muito conteúdo online disponível com sugestões de exercícios para fazer em casa, sem a necessidade de aparelhos e outros apetrechos — ou mesmo improvisando com utensílios domésticos. Separe um canto da casa, coloque uma música, concentre-se e exercite-se. Quando tudo isso passar, você irá agradecer por não ter aproveitado esses momentos.

Que tal essas dicas? Acha que dá para deixar a quarentena mais produtiva em relação à sua imagem e estilo?

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